A maioria de nós não terá dificuldade em identificar o sofrimento de alguém querido, respondendo com carinho, compreensão, tolerância, empatia e aceitação, numa genuína intenção de aliviar esse sofrimento. Não obstante, essa não é necessariamente a atitude com que nos dirigimos a nós próprios quando experienciamos sofrimento, principalmente quando erramos ou quando as coisas não correm conforme esperado.

Nessa altura, somos duros, exigentes, críticos, pouco empáticos, e intolerantes ao erro e ao próprio sofrimento. No entanto, a investigação tem mostrado consistentemente associações entre este autocriticismo e o sofrimento emocional, traduzido, nomeadamente, em sintomas depressivos e ansiosos.

A alternativa à atitude autocritica é a autocompaixão, traduzida numa atitude não ajuizadora de compreensão, bondade e carinho em relação ao Eu quando em sofrimento, com o objetivo de obter conforto e tranquilidade, necessários para melhor lidar com a situação em causa. A autocompaixão promoverá a sabedoria e coragem necessárias para enfrentar desafios e viver uma vida com significado.

Por sua vez, o mindfulness ou atenção plena consiste na capacidade de identificar, observar e não reagir a eventos internos, nomeadamente pensamentos, sentimentos e sensações corporais.
A investigação científica tem revelado que a autocompaixão melhora o bem-estar emocional, a qualidade de vida, a ligação aos outros, a felicidade e reduz a vergonha, a ansiedade e a depressão.

Objectivos

Nesta linha, o programa Mindful Self-Compassion (MSC), desenvolvido por Kristin Neff (investigadora pioneira na autocompaixão) e Christopher Germer (professor e clínico em Harvard, nos EUA), ensina os participantes:

— A teoria subjacente ao programa mindful self-compassion
— A não serem tão autocríticos
— A lidar mais facilmente com emoções difíceis
— A motivar-se com encorajamento e não autocriticismo
— A melhor lidar com relações difíceis
— A importância da prática das competências aprendidas
— A aplicar esta prática no dia-a-dia

Conteúdos Programáticos

O programa MSC comporta 8 sessões, num formato de grupo, com a duração de 3 horas sendo uma das sessões um retiro de 4 horas de prática intensiva.

Segundas-feiras, semanalmente, das 21h00 às 00h00.

Sessão 1 – 25 de abril

Sessão 2 – 2 de maio

Sessão 3 – 9 de maio

Sessão 4 – 16 de maio

Sessão 5 – 23 de maio

Retiro (16.00-20.00, sábado) – 28 ou 29 de maio (a definir na 1ª sessão do curso)

Sessão 6 – 30 de maio

Sessão 7 – 6 de junho

Sessão 8 – 13 de junho
 

Metodologia

Metodologia teórico-prática e experiencial.

Inscrições

Para efectuar a sua inscrição, necessita de preencher o formulário relativo aos seus dados pessoais e após o seu preenchimento, deverá efectuar o pagamento e enviar, juntamente com o formulário, o respectivo comprovativo para o Psikontacto.

O pagamento pode ser faseado em duas tranches de 150 euros cada uma.
Não existem reduções associadas a este curso.

Neste contexto de exceção, o curso poderá vir a ser cancelado ou ministrado via online. Para isso será importante: ter acesso à internet, PC, capacidade de estar ligado à plataforma zoom, usar phones, um lugar onde possa fazer o curso que seja tranquilo, privado e com algum espaço para as práticas baseadas no movimento. Daremos todo o suporte necessário para se ambientar à plataforma, muito simples e intuitiva! Este é tempo de nos reinventarmos!

Horário

Segundas, 21h00 às 00h00

25 de abril
2, 9, 16, 23 e 30 de maio
Retiro (16.00-20.00, sábado) – 28 ou 29 de maio (a definir na 1ª sessão do curso)
6 e 13 junho

Formadores

Maria do Céu Salvador

Psicóloga Clínica, Doutorada em Psicologia e Professora Auxiliar na FPCEUC

Paula Castilho

Doutorada em Psicologia, Professora Auxiliar na FPCEUC