Nestes tempos de incerteza, medo e novos desafios, Brooke Anderson, uma fotojornalista que passou parte da vida dedicada a causas sociais, lança algumas questões que podemos colocar a nós próprios durante este período de distanciamento social. Deixamos-vos duas, simples, mas muito pertinentes. Hoje e sempre.
Texto adaptado do site Greater Good Science Center
O que posso agradecer hoje?
A cada dia, faz todo o sentido lembrarmo-nos que há um conjunto de pessoas (médicos, auxiliares, trabalhadores de supermercados, polícias, bombeiros, farmacêuticos..) que não podem ficar em casa e estão lá fora a zelar por nós e pela nossa segurança; ou lembrarmo-nos dos sem-abrigo que não têm casa para ficar; das muitas pessoas que enfrentam este desafio sozinhas, sem família; das muitas famílias que estão ou ficarão sem emprego; ou de todos aqueles em países mais distantes que estão em campos de refugiados ou em habitações sem luz ou água.
Pensando nisto, não será difícil tirarmos dois minutos do nosso dia para pensar ou listar pequenas coisas pelas quais estamos diariamente agradecidos.
Com quem me posso ligar hoje? A quem posso oferecer suporte?
Muitos têm partilhado a ideia de que “distanciamento social” deve ser substituído por “solidariedade social” mantendo a distância física. Podemos escolher três pessoas por dia a quem queremos ligar, seja para nos mantermos mais próximos, seja para ofereceremos algum suporte. Liguem aos avós ou outros familiares mais idosos; façam vídeo chamadas com os vossos pais; enviem mensagens aos amigos; espreitem se está tudo ok com os vossos vizinhos.
Resumindo, nestes tempos de incerteza, tenhamos a certeza das coisas pelas quais estamos gratos, e das pessoas que são importantes e para quem nós somos importantes. Isso fará a diferença. Hoje e sempre.
Autores
Equipa Psik